Pentecostes de Amor
- Eliete Bahia

- 8 de jun.
- 2 min de leitura
Era 07 de junho de 2025. Dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desce sobre nós — e, naquele sábado, Ele desceu com intensidade. Não só no céu, mas no altar, no coração de cada convidado, no olhar de cada pai, cada mãe. E, principalmente, sobre ela: minha filha. Minha Bruna Gabriely. A primogênita. A menina que vi nascer, crescer, e agora… se transformar em esposa.
Foi um dos dias mais felizes da minha vida. Um daqueles em que o tempo parece parar só para que a gente possa viver cada segundo com reverência.
Bruna casou-se com um homem escolhido por Deus. Davi. Nome que já carrega promessa e propósito. Eles, juntos, promoveram uma cerimônia que não foi apenas bela — foi sagrada. Cheia de detalhes que tocavam não só os olhos, mas a alma e o coração.

A entrada da noiva ao som do trompete e da marcha nupcial foi gloriosa. Uma mistura de majestade e ternura que encheu o espaço de uma atmosfera quase celestial. As músicas, escolhidas com delicadeza, exaltavam a importância da família, o valor do lar, e, acima de tudo, a centralidade de Cristo naquele amor.
Lá estavam as palavras de Efésios 5:25 ecoando em nossos corações: "Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." E ali estava Davi, olhando para Bruna como quem entende que o amor é compromisso, entrega, sacrifício e aliança.
E que momento sublime foi quando os avós maternos trouxeram as alianças. As mãos que um dia embalaram a menina agora entregavam os símbolos de uma nova jornada. Era como se o tempo selasse um pacto entre gerações: o amor que começa, que continua e que nunca morre.
E então, o gesto mais simbólico de todos — os noivos, de frente um para o outro, partilhando da comunhão. Um ofertando o pão e o cálice ao outro. Era mais que uma cerimônia; era uma aula de fé, de amor, de fidelidade e obediência ao Deus que os uniu.
A festa foi digna de realeza. Não pelos excessos, mas pelos detalhes. Os doces, as bebidas, os pratos preparados com esmero — tudo parecia dizer: “Você é importante para nós.” Havia carinho em cada arranjo, em cada gesto, em cada sorriso trocado.
E eu... ah, eu. Eu vivi tudo intensamente. Com emoção nos olhos, com orgulho no peito, com gratidão na alma. Vi minha filha fechar um ciclo com dignidade e abrir outro, cheia de esperança e propósito.
Bruna se casou com amor, por amor e para o amor.
E eu, como mãe, deixo aqui meu louvor: Obrigada, Senhor, por esse dia. Obrigada por transformar Pentecostes em um marco de fé, de bênção e de recomeço. Que a união de Bruna e Davi seja sempre regida pelo Espírito que desceu do céu — e que agora habita no lar que eles estão construindo.
Amém.



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